quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Pegadas na areia

Uma noite eu tive um sonho...

Sonhei que estava andando na praia com o Senhor, e através do Céu, passavam cenas de minha vida.
Para cada cena que passava, percebi pegadas na areia;
Uma era minha e a outra do Senhor.

Quando a última cena de minha vida passou diante de nós, olhei para as pegadas na areia,
Notei que muitas vezes no caminho da minha vida havia apenas um par de pegadas na areia. Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis da minha vida.
Isso aborreceu-me deveras e perguntei então ao Senhor:
- Senhor, Tu me disseste que, uma vez que eu resolvi Te seguir, Tu andarias sempre comigo, todo o caminho.
- Mas notei que nos momentos das maiores atribulações do meu viver havia na areia dos caminhos da vida, apenas um par de pegadas.
- Não compreendo...
Porque nas horas em que eu mais necessitava Tu me deixastes?

O Senhor respondeu :
- Meu precioso filho, Eu te amo e jamais te deixaria nas horas da tua prova e do teu sofrimento.
Quando vistes na areia apenas um par de pegadas, foi exatamente aí que

EU TE CARREGUEI EM MEUS BRAÇOS!

Parábolas

1. O poder restaurador do perdão

2. Pegadas na areia


3. Parábola da Caixinha

4. Deus nunca erra

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O poder restaurador do perdão

O pastor Aluízio A. Silva fez um estudo muito interessante sobre a natureza do perdão. Esse estudo será a base para trabalharmos aqui está questão. Para começar, ele conta uma história muito interessante para mostrar como devemos responder aos maus ou bons tratos que recebemos das pessoas do nosso ciclo de relacionamento.

Dois amigos estavam andando pelo deserto. Em certo ponto da jornada eles tiveram uma discussão e um amigo deu um tapa na face do outro. Aquele que foi agredido ficou magoado, mas sem dizer coisa alguma escreveu na areia: “Hoje meu melhor amigo me deu um tapa na face”.
Eles continuaram andando até que encontraram um oásis, onde decidiram dar um mergulho. Aquele que havia ganhado o tapa começou a se afogar, mas o outro veio e o salvou. Depois de recuperar o fôlego ele escreveu na rocha: “Hoje meu melhor amigo salvou a minha vida”. Curioso, seu amigo perguntou: “Depois de feri-lo você escreveu na areia e agora você escreve na rocha, por quê?”. O outro replicou: “Quando alguém nos fere, nós deveríamos escrever na areia, onde o vento do perdão pode apagar. Mas quando alguém nos faz o bem, nós devemos talhar na rocha, onde na pode apagar”.
O PODER RESTAURADOR DO PERDÃO
Como já foi dito, a chave para a nossa libertação está no perdão, sabendo que, a falta dele, dá legalidade a satanás para que ele nos mantenha presos e oprimidos. Quando somos feridos e não perdoamos, entramos por um longo caminho de destruição, pois ferida gera ressentimento, que gera acusação, que gera ódio, engano e, por fim, perversão.

Quando não perdoamos alguém que nos ofendeu ou magoou, é como se impedíssemos Deus de agir em nossa vida. Mas, através do perdão, abrimos caminho para que o Espírito Santo trabalhe em nós, limpando nossas fontes, restaurando a paz e a comunhão. Então, nossa vida fluíra como um rio de águas cristalinas correndo sobre as rochas; as coisas começarão a acontecer e a dar certo. Quando plantamos o perdão, a misericórdia e o amor, começamos a colher a paz de Deus. Por isso, entender o perdão é tão importante.
Fonte: Texto extraído do livro Emoções Restauradas – Naor Pedroza 
(Coleção: Vida Plena, Vol. 5)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Ódio, a virtude esquecida - Parte 01

Estou cada vez mais convencido de que o homem de Deus deve possuir duas profundas marcas, que são antagônicas entre si. As duas marcas são: amar o que Deus ama e odiar o que Deus odeia.

Não vou me deter na primeira marca que é amar o que Deus ama. Pois, estou bem certo que nos dias atuais esse tem sido o tema da maior parte dos púlpitos das igrejas em todo o mundo.

O ÓDIO DE DEUS

Veja o que está escrito em Sl 7.11 (RC) “Deus é um juiz justo, um Deus que se ira (indigna na RA) todos os dias” e ainda Dt 32.39-41 “39  Vede, agora, que Eu Sou, Eu somente, e mais nenhum deus além de mim; eu mato e eu faço viver; eu firo e eu saro; e não há quem possa livrar alguém da minha mão. 40  Levanto a mão aos céus e afirmo por minha vida eterna: 41  se eu afiar a minha espada reluzente, e a minha mão exercitar o juízo, tomarei vingança contra os meus adversários e retribuirei aos que me odeiam. 42  Embriagarei as minhas setas de sangue (a minha espada comerá carne), do sangue dos mortos e dos prisioneiros, das cabeças cabeludas do inimigo. 43  Louvai, ó nações, o seu povo, porque o SENHOR vingará o sangue dos seus servos, tomará vingança dos seus adversários e fará expiação pela terra do seu povo”.

Existem muitas palavras nas várias versões da Bíblia que expressam o sentimento de ódio que existe em Deus. São elas: repulsa, aversão, abominação, repugnância, asco, intolerância, cólera, vômito, nojo, maldição além da indignação e da ira.

Usaremos todas estas palavras durante a mensagem, para que haja uma expressão completa sobre tudo aquilo que é objeto do ódio de Deus e que deveria ser nosso também.

A ÊNFASE DO ÓDIO NA BÍBLIA

Se você fizer uma cuidadosa pesquisa na concordância bíblica perceberá que existem mais referências nas Escrituras à indignação, à cólera, à ira de Deus, do que ao Seu amor e ternura.

É necessário esclarecer que o ódio somente pode ser considerado uma virtude quando direcionado ao que Deus odeia e é importante ressaltar que “...a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Ef 6.12).

Quanto à nossa postura em relação às pessoas, não podemos nos vingar, mas pagar o mal com o bem. Pois o que precisar de ser vingado somente o Senhor poderá vingar (Rm 12.17-21), porque a nossa ira não produz justiça (Tg 1.20). Devemos sempre amar o nosso próximo, que é o segundo dos dois grandes mandamentos da Lei, segundo Jesus (Mt 22.39).

ALGUMAS COISAS QUE DEUS ODEIA

Quanto a algumas coisas Deus manifesta seu repúdio diretamente. Quanto a outras, Ele sinaliza que são objetos da Sua repulsa através das maldições.

Vejamos então esses dois grupos que são objetos do ódio de Deus:

1) Repúdio Direto
            
Deus disse, falando à Igreja de Éfeso, que odeia a obra dos nicolaítas (Ap 2.6), que consiste no corrente clericalismo comum à maior parte das Igrejas que não são em células. Ele também expressou aversão àqueles que perderam o primeiro amor (Ap 2.4).

Deus odeia a mornidão, pois Ele disse que estava a ponto de vomitar aqueles, da Igreja de Laodicéia, que não são nem quentes nem frios (Ap 3.16).

2) Repúdio Pelas Maldições

Em Jr 17.5-6 está escrito “5 Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do Senhor! 6 Porque será como o arbusto solitário no deserto e não verá quando vier o bem; antes, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável”. Isso acontece basicamente de 3 formas: a) quando buscamos o conselho do homem antes do de Deus, b) quando dependemos do homem e não de Deus e c) quando confiamos em nós mesmos ao invés de confiarmos em Deus. Deus odeia o homem que confia no homem!

Está escrito em Jr 48.10a “Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente!”. Essa palavra é para incrédulos? Não, essa é uma advertência para nós. Isso acontece basicamente de 3 formas: a) quando fazemos a obra do jeito que queremos, b) quando fazemos sem o nosso coração envolvido e c) quando fazemos sem a dependência do Espírito de Deus. Deus odeia quem faz a obra Dele relaxadamente!

Em Ml 3.8-9 está escrito “8 Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. 9 Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda”. Deus nos orienta a odiar a avareza (Pv 28.16). Quando sonegamos o dízimo e deixamos de ofertar generosamente estamos atraindo maldição sobre nós, porque Deus odeia a avareza e a infidelidade nos dízimos e nas ofertas! A primeira morte de juízo da parte de Deus na igreja foi a de Ananias e Safira, relacionada a exatamente esta questão. Será que Deus odeia a avareza?

Existem muitas outras menções claras sobre o que Deus odeia nas exortações as Igrejas de Apocalipse, aos crentes em outros textos e através das muitas maldições proclamadas na Bíblia, mas nos deteremos até aqui por enquanto. Leia depois também o texto de Pv 6.16-19, onde o Senhor também nomeia outros 7 objetos do seu ódio e o texto de Dt 27.14-26 onde maldições são proferidas sobre algumas atitudes do povo de Deus.

Pr. Roberto Coelho

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O AMOR SE ESFRIARÁ DE QUASE TODOS

Mt 24:12-13:
E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo.

Relacionamentos superficiais será sempre uma grande estratégia de satanás para esfriar o nosso relacionamento com Deus. O amor vai se esfriar porque o 666 vai avançar, os valores do humanismo, a maldade do homem ao rejeitar a Deus, o homem dizendo “eu sou deus”.

Deus é amor e todas as vezes que Ele é removido do centro e o homem é entronizado, o amor, que é Deus, esfria e o plano do anti-cristo avança dentro de nós, no nosso coração. A nossa vida, nossas pregações, nossas escolhas, nossos investimentos estão hoje, todos debaixo de tal influencia.

Vivemos para ser feliz e não mais para fazer a vontade de Deus, pregamos para que os desejos dos homens sejam satisfeitos e não mais para que os propósitos eternos de Deus se cumpram, fazemos escolhas segundo a nossa vontade, segundo o que nos é mais confortável ao invés de tomarmos a cruz para que seja feita na terra a vontade de Deus como é feita no céu. Investimos nosso tempo e dinheiro como prova de onde estamos investindo nossa vida, em busca de prosperidade própria e não mais em promover o reino de Deus, com certeza nossos gastos pessoais para o suprimento de nossos prazeres é muito superior à nossa contribuição ao reino de Deus.
O nosso clamor é para que nesses dias do fim, o Senhor levante homens segundo seu propósito, que estão negando a si mesmo, pois, constrangidos pelo amor se tornaram servos apaixonados do seu Senhor, e já não vivem para agradar a si mesmos antes o seu desejo é satisfazer àquele que os arregimentou.